Desde sempre se levantou algumas controvérsias e constrangimentos entre aqueles que são a favor de comemorar o dia das bruxas, acolhendo alguns gestos e simbologia estrangeiras e, outros que discordam de tal aplicação, não vendo quaisquer benefícios associados ao tema. A divisão de opiniões divide-se assim entre os que são a favor e defendem esta festividade apontando alguns benefícios, especialmente para o público mais novo, e outros que apelidam este beneficio de mero abuso comercial que incentiva a um maior consumo. Sem querer desvalorizar e descredibilizar estes dois lados as docentes do Jardim de Boelhe decidiram que são as crianças que "mais ordenam" e por tal facto nem se questionaram se se deveriam brincar com o dia das bruxas, pois era esse o desejo dos mais pequenos. Durante alguns dias os medos foram questionados e assumidos pois estes são tão importantes de serem trabalhados como as coisas boas. Ao desmitificar e fazer compreender o medo as crianças "matam" o medo. O medo assume assim a função de catarse, em que as crianças têm necessidade dele, para se explicarem, para vivenciarem e porem cá para fora as suas angustias e más experiências e é tomando consciência dos medos, que estes vão sendo superados.
E entusiasticamente escutaram-se histórias, ouviram-se canções, declamaram-se lengalengas, construiriam-se monstros assustadores, prepararam-se lanternas para a noite de Halloween, fizeram-se algumas travessuras e foram preparadas doçuras deliciosas para os pequenos diabretes.
E entusiasticamente escutaram-se histórias, ouviram-se canções, declamaram-se lengalengas, construiriam-se monstros assustadores, prepararam-se lanternas para a noite de Halloween, fizeram-se algumas travessuras e foram preparadas doçuras deliciosas para os pequenos diabretes.
E em jeito de conclusão fica o registo das docentes que esta festividade serviu em termos pedagógicos como um dado motivador e potenciador de oportunidades para novas aprendizagens.
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